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SHELL TRAÇA PANORAMA DO GNL PARA 2030 E PREVÊ CRESCIMENTO DE ATÉ 5% AO ANO NA DEMANDA

SHELL TRAÇA PANORAMA DO GNL PARA 2030 E PREVÊ CRESCIMENTO DE ATÉ 5% AO ANO NA DEMANDA

A Shell preparou uma extensa análise do mercado de gás natural liquefeito (GNL), traçando cenários para os próximos anos, com o horizonte de 2030, e prevê um crescimento da demanda de até 5% ao ano no período, o que representaria o dobro das perspectivas para o gás natural.

De acordo com a petroleira, a demanda global pelo GNL atingiu 265 milhões de toneladas (MT) em 2016 – o suficiente para fornecer energia para cerca de 500 milhões de residências em um ano. Esse montante incluiu um aumento de 17 milhões de toneladas no volume líquido de importações de GNL.

“Muitos esperavam que o forte incremento de novas ofertas de GNL superaria o crescimento da demanda durante 2016. No entanto, o aumento da demanda acompanhou o da oferta, uma vez que uma demanda maior que a esperada na Ásia e no Oriente Médio absorveu o crescimento da oferta pela Austrália”, afirma o documento preparado pela Shell.

O texto afirma que a China e a Índia – que devem continuar impulsionando as altas na demanda – foram dois dos compradores que cresceram mais rápido, elevando, juntas, suas importações de GNL em 11,9 milhões de toneladas em 2016. Isso fez as importações de GNL atingirem 27 milhões de toneladas na China e 20 milhões de toneladas na Índia em 2016.

Além disso, a demanda global total por GNL cresceu após a inclusão de seis novos países importadores desde 2015: Colômbia, Egito, Jamaica, Jordânia, Paquistão e Polônia. Eles elevaram o número de importadores de GNL para 35, contra os cerca de dez no início deste século.

Outros indicadores apontam que Egito, Jordânia e Paquistão estão entre os países do mundo que aumentaram mais rapidamente suas importações de GNL em 2016. Devido a faltas no suprimento local de gás, eles importaram 13,9 milhões de toneladas de GNL no total.

A maior parte do crescimento nas exportações de GNL em 2016 teve origem na Austrália, onde as exportações foram elevadas em 15 milhões de toneladas, chegando a um total de 44,3 MT. Também foi um ano significativo para os EUA, depois que 2,9 milhões de toneladas de GNL foram entregues pelo terminal de Sabine Pass, na Louisiana.

“O comércio global de GNL demonstrou sua flexibilidade mais uma vez em 2016, respondendo à escassez nos suprimentos nacionais e regionais de gás e à nova demanda crescente”, afirmou Maarten Wetselaar (foto), diretor de Gás Integrado e Novas Energias da Shell. “A perspectiva da demanda por GNL é que ela cresça o dobro da demanda por gás, de 4% a 5% ao ano entre 2015 e 2030”, complementou.

Fonte:
https://www.petronoticias.com.br

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