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DELEGAÇÃO BRASILEIRA JÁ ESTÁ EM ABERDEEN PARA SPE OFFSHORE EUROPE 2015, A MAIOR FEIRA DE PETRÓLEO DA EUROPA

DELEGAÇÃO BRASILEIRA JÁ ESTÁ EM ABERDEEN PARA SPE OFFSHORE EUROPE 2015, A MAIOR FEIRA DE PETRÓLEO DA EUROPA

ABERDEEN - A delegação brasileira já está em Aberdeen, Escócia, para participar da segunda maior feira offshore do mundo e a principal feira da Europa. São quase trinta empresas coordenadas por um trabalho muito bem feito pelo SEBRAE, ONIP e a Federação das Indústrias de Minas Gerais, e pela Confederação Nacional da Indústria, com uma importante participação da UK Trade & Investment (UKTI), que organizou alguns eventos para que a visita das empresas brasileiras seja efetiva e se transforme em reais possibilidades de negócio. Há encontros agendados entre empresas, reuniões de conhecimento entre companhias brasileiras e do Reno Unido, além de visitas a duas empresas escocesas de grande porte, interessadas em investir no Brasil. O Petronotícias está presente na Escócia e vai dar toda cobertura ao evento e às empresas brasileiras que estão buscando desenvolvimento, apesar da crise sem precedentes que o mercado de óleo e gás vive no país.

A feira começa nesta terça-feira (8) pela manhã, mas já na noite deste segunda-feira (7), tarde no Brasil e noite na Escócia, as empresas brasileiras tiveram uma reunião conjunta no Hotel Altens Aberdeen. Elas tomaram conhecimento da realidade do mercado europeu, especialmente o mercado escocês. Se a economia escocesa fosse ranqueada como a de um país, com seus 8 milhões de habitantes, seria a décima quarta economia do mundo, apesar de só ter 78 mil km quadrados, representando quase 10% do PIB do Reino Unido. A Escócia tem uma produção de 3,2 milhões de toneladas de carvão térmico e metalúrgico, e a maior de petróleo da Europa, desde a descoberta dos campos do Mar do Norte. A cadeia de petróleo emprega 6% da população e representa 20% de toda receita gerada pelo país. Depois de receberem as informações sobre a organização das reuniões e credenciamento, a missão brasileira, como está sendo conhecida, ouviu uma palestra do representante da UKTI no Brasil Cris Wall ( foto principal). Wall alertou parra a diferença de cultura e o jeito formal dos ingleses serem. Recomendações importantes: não chegar atrasado, não falar de família ou religião, não falar mal da coroa britânica e muito menos dar beijinhos de cumprimento. Futebol, no entanto, é tema para começar qualquer conversa.

Aberdeen é uma espécie de Macaé que deu certo. Uma cidade que emprega seus recursos no desenvolvimento da população. Uma pena que os dirigentes da autointitulada “capital do petróleo brasileiro” não tenham tomado a decisão de estar aqui e aprender na experiência escocesa como fazer de uma cidade de 200 mil habitantes uma real capital do petróleo. E real no caso não é pela coroa britânica, mas de realidade na distribuição da riqueza. Aberdeen possuía tradicionalmente sua economia voltada para a pesca, industria têxtil e fabricação de papel. Com o passar dos anos, com as descobertas do Mar do Norte, a cidade se transformou. Desde os anos 70, a cidade vive um boom de investimentos em infraestrutura, com a construção de gasodutos e oleodutos, além de inúmeras obras como a modificação de seu porto e aeroporto para facilitar o acesso à cidade e a chegada de novas empresas e novos investimentos. O óleo do Mar do Norte é transportado para o porto de Aberdeen, que, além de sediar indústrias de processamento, serve como base de apoio às atividades petrolíferas. São mais de 47 mil trabalhando diretamente nesta indústria. Assim como o mundo inteiro, a Escócia também vive um momento de queda no segmento de petróleo, com muito desemprego, principalmente no segmento de serviços. Muitos engenheiros estão sem trabalho. A feira vai servir também para se buscar outras alternativas.

A observação da falta de pessoas da cidade de Maca deve ser recebida como estímulo para estar aqui na próxima feira ou em Bergen, na Noruega, onde no próximo ano a indústria europeia estará reunida novamente discutindo os problemas, encontrando soluções e buscando parcerias para o desenvolvimento da indústria global. A maior parte da delegação brasileira presente aqui está investindo alto para vislumbrar novos negócios. Este é o objetivo. Com apoio das instituições envolvidas, estão aqui buscando novos negócios para elas próprias, mas também para o Brasil. A principal empresa brasileira do setor, a Petrobrás, se está por aqui, ainda é uma incógnita. Há pelo menos 30 dias o Petronotícias buscou saber através da assessoria de imprensa da estatal quem da empresa estaria por aqui. Mas há quase 30 dias foram pouco para se organizarem e informarem quem representaria a maior empresa brasileira do segmento. Nada foi informado. Se a Petrobrás trata desta forma a maior feira de petróleo da Europa, uma coisa é certa: ela não é exemplo para as 40 empresas, pequenas e médias, que estão aqui investindo alto para poder ter acesso às novas tecnologias, novos negócios, sem qualquer apoio da estatal.

http://www.petronoticias.com.br

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