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Celpe programa investir R$ 505 milhões este ano

Mesmo com o cenário de crise no País, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) vai investir cifras expressivas este ano. De acordo com o novo presidente da distribuidora, Antonio Caros Sanches, R$ 505 milhões o montante planejado para ser gasto até o fim de 2015, em melhoria da qualidade e ampliação da rede elétrica. Recorde, a quantia é a maior os últimos anos. Em 2014, por exemplo, foram investidos R$ 464 milhões. Até agora, já foram aplicados R$ 55 milhões.
Estamos investindo cada vez mais. Temos previstas a construção de 13 novas subestações, sendo cinco na Região Metropolitana do Recife (RMR) e oito no interior, que evem ficar prontas até o final e 2016, afirmou. A empreitada vai custar R$ 90 milhões empresa, compostos por reursos deste e do próximo no. Segundo Sanches, o planejamento passa atualmente por algumas etapas e ajustes, por ser um processo longo, que vai desde o projeto em si até aquisição de materiais e de terrenos, detalhou.
A robustez dos recursos só está sendo possível porque parte dos investimentos foram antecipados. A Celpe vem trabalhando no planejamento a longo prazo. Esse trabalho nosso de fazer uma transformação está ligado com olhar pra frente, de modo que entendamos os programas que temos hoje, o que teremos no futuro e quais são as projeções para daqui a cinco anos, analisou.
Sanches defende que o setor se prepare para a imprevisibilidade, fator que tem posto em xeque a atuação do setor elétrico brasileiro. Como eu estou preparado para reagir e atender essa demanda que vai vir?. Em Pernambuco, existe, atualmente, uma variação na demanda em alguns setores. O industrial caiu mais por conta da retração econômica, mesmo assim estamos acima dos números de 2014. Temos empresas aqui, como a fábrica da Jeep, que apesar da crise no setor industrial, apresenta uma fila de espera para compra do carro. Esse é o tipo de coisa que puxa a demanda e a Celpe tem que estar preparada para entender e projetar isso, frisou.
E o segredo para cumprir essa nova realidade é investir em tecnologia, ponto fundamenta também para reduzir os indicadores coletivos de continuidade de energia. Estamos diminuindo esses índices a partir de investimentos, não só em equipamentos, mas em turmas de plantão para efetuar os reparos rapidamente, revelou.