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MOBIL ENXERGA NOVAS OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO NO SETOR OFFSHORE BRASILEIRO

MOBIL ENXERGA NOVAS OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO NO SETOR OFFSHORE BRASILEIRO

A busca por soluções de eficiência energética e a preocupação cada vez maior com impactos ambientais são fatores que integram hoje a realidade da indústria brasileira. Buscando atuar sobre esse mercado, que cresce constantemente, a Mobil está tentando encontrar mais espaço para suas soluções biodegradáveis no segmento de lubrificantes, com destaque para o setor offshore do país. Apesar de possuir uma regulamentação ainda frágil, o mercado brasileiro de lubrificantes vem passando por mudanças e deve crescer nos próximos anos, afirma o especialista em lubrificação marinha da Mobil, Edmundo Rissi, que aposta em uma nova linha de produtos, lançada aqui pela empresa recentemente. Mesmo em um momento de menores demandas, explica Rissi, a tendência é que, com uma preocupação ambiental crescente no ramo industrial, o setor continue a se expandir no Brasil, atraindo maiores investimentos e elevando o número de encomendas.

Qual a estratégia da Mobil no setor offshore brasileiro?

Nossa estratégia é ser referência na parte de tecnologias, de produtos de ponta e atendimento técnico ao setor offshore. A nossa linha de biodegradáveis entra nessa meta, com as diversas aplicações de lubrificantes no segmento, e temos como intuito atender o mercado em todos os tipos de solução técnica, logística e ambiental.

Quais as maiores oportunidades no país?

O que vemos no Brasil é um crescimento cada vez maior da consciência ambiental, tanto pela questão da poluição quanto pela preocupação das empresas com a própria imagem. Com o papel da mídia, hoje em dia, acaba sendo muito importante manter uma imagem positiva. A partir disso, a nossa meta é prover tecnologias que cumpram com seu papel ambiental, e que não comprometam as operações dessas companhias ou desgastem os seus equipamentos.

Qual o diferencial da nova linha?

A maior inovação nessa linha de biodegradáveis são as aprovações obtidas com os fabricantes. Não se pode aplicar os produtos sem conseguir esse aval, que envolve garantias e questões de segurança para o cliente. E hoje temos uma tecnologia amplamente aprovada, que permite aplicações seguras e que não possui problemas de certificação.

Há novas tecnologias sendo desenvolvidas?

A tecnologia de lubrificantes não para. Nós investimentos constantemente. A Mobil busca sempre o pioneirismo, trazendo soluções e inovações para as empresas. Hoje, as tecnologias permitem estender o período de troca desses produtos, e buscamos aumentar isso, gerando redução no consumo de combustível e eficiência energética nas operações. Todo o nosso empenho é verticalizado em três pilares: produtividade, segurança e preocupação ambiental.

O mercado de lubrificantes biodegradáveis deve crescer?

Sim, nós vemos um crescimento nesse setor. Hoje temos muitas empresas de fora atuando aqui, e elas seguem as regras ambientais exigidas na Europa e nos Estados Unidos. Existe para nós, hoje, uma demanda para o fornecimento a essas embarcações que operam na costa. Elas trazem diretrizes e certificações que são aplicadas no exterior, e acabam por estimular esse mercado.

Existe uma legislação específica para isso no Brasil?

Se existe, ela está muito incipiente. Alguns órgãos trabalham nesse sentido, mas seria necessária uma regulamentação desses estudos. Nós queremos ser precursores nisso, para podermos atuar em cima de uma legislação quando ela for concreta. E isso parte dos próprios clientes. Eles exigem que haja regulamentação, e deverão puxar essa tendência, até mesmo por questão de competição no mercado.

Como o senhor enxerga o cenário atual do segmento?

Estamos vendo uma retração do mercado, com a situação da Petrobrás e os baixos preços do barril de petróleo. A demanda de lubrificantes deve se manter estável até 2016, nos níveis que temos visto desde o final do último ano. Existe um cenário ruim, mas isso fortalece quem já tem um trabalho de base e uma empresa sólida. Quem estiver realmente preparado pode sair mais fortalecido para quando o mercado voltar a crescer.

http://www.petronoticias.com.br

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