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Shineray abre fábrica em Suape

Shineray abre fábrica em Suape

Os R$ 130 milhões investidos na fábrica da Shineray em Pernambuco, inaugurada ontem no Complexo de Suape, ganharão outros R$ 70 milhões. O novo aporte, confirmado pelo presidente da marca chinesa o Brasil, Paulo Perez, será empregado em um laboratório e testes e pista para motos on road, off road e street, além de laboratórios de montagem, armazenagem e qualidade, que garantirão autonomia da unidade brasileira com relação à criação de protótipos adequados à realidade nacional e com relação à reposição de peças para as motos aqui comercializadas. “Não há preocupação como pós-venda como temos aqui. Chinês não gosta de vender peças, gosta de vender moto. Quando vende só a peça, não recebem todo o imposto empregado de volta”, justificou o presidente. As novas estruturas compõem a segunda expansão que, segundo o gestor, começa a ser executada em outubro próximo. Até lá, as motos fabricadas aqui terão peças chinesas sobre chassi nacional. O capital é pernambucano, com financiamento da Sudene, via Banco do Brasil.
Perez recebeu colaboradores e autoridades, incluindo o governador do Estado, Paulo Câmara, para, junto com seus sócios, apresentar a primeira fábrica da Shineray fora da China. Dessa planta, sairão motos de 50 a 250 cilindradas (cc) para atender a todo mercado brasileiro, em 150 concessionárias e 230 pontos de venda, com toda logística feita por vias rodoviárias. Segundo o presidente, o foco é ampliar os mercados no Pará e no Maranhão, onde estão as menores participações da marca, com pelo menos 80 novos pontos de vendas. Enquanto isso, Minas Gerais está no topo da lista.
Para atender a essa demanda, a fábrica deve chegar a 100% da sua capacidade de produção já no mês de novembro, chegando a 150 mil unidades por ano. O pico, com a segunda etapa, é de 250 mil unidades. Cientes do seu público-alvo, basicamente profissionais de baixa renda, Paulo Perez falou ainda da necessidade de se regulamentar as motos de 50 cc, que hoje não precisam ser emplacadas, mas de forma justa. “Hoje, o cidadão compra uma moto de R$ 4 mil e paga R$ 400 de emplacamento. O ideal é ter um valor mais realista, entre R$ 60 e R$ 80”, pontuou. Perez também disse que solicitou a criação de uma autorização de circulação de ciclomotores (ACC), que seria uma alternativa à impossibilidade de analfabetos tirarem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
TRIBUTAÇÃO
A Shineray pernambucana também é a única fábrica de motos fora da Zona Franca de Manaus. Por isso, a empresa está em diálogo com o Governo Federal para criar um“meio termo” entre a tributação cobrada aos fabricantes dessa área (na Zona Franca, a alíquota do Imposto sobre Pro dutos Industrializados, IPI, de 0%; do Imposto sobre Im portação, II, 2%) e os importa dores do setor no País (35% 20%, respectivamente). O pleito, segundo Perez, é que as alí quotas fiquem em 5% e 20% respectivamente.

Fonte: http://www.mgcomunicacao.com

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